quinta-feira, 14 de julho de 2011

Doce "traição"

Os nós cegos
Que a ti me atam,
Não desatam
Não dilatam...

Se em sonho te "traio",
Afinal eu não te traio
Porque é o teu rosto
Que na fantasia é posto!
E a minha "traição"...
É com teu corpo e teu coração!

9 comentários:

Helô disse...

Já estive lendo e gostei muito, Nelson.
Volto depois com mais calma.
Excelente tema.
abs

rose marinho prado disse...

Ara ara ara,,,o que é o amor! Tão enredado, embolado, feito as palavras que inventam traição onde não há e criam os nós cegos nos nós no nós, pronome em 1a do plural e nós, fio embolotado.
O amor, essa prisão - ó, culpa, ó, traição, aqui bem amarradinha nesta armadilha que prende dois, além do três que é o leitor do poema.
Sugestão, lirismo, conceptismo a la Gregório ( leia a lírica dele assim tão atado à cruz e pecando pecando e muito perdão pedindo), é mais que nós, é puxa puxa do eu lírico grudando os zóio quem aqui vier.

Anônimo disse...

Oi,Nelson. Muito bom o seu poema.
abraços.
Tereza

Orlando disse...

Perfeito, redondo e original.

Anônimo disse...

Nelsinho,
a cada vez que venho aqui, fico surpreendida (surpresa? não supresa não.) pois um poema pode ser bom e outros não. Ao contrário, na realidade cada vez os poemas e os textos são melhores. Essa passagem a respeito dos nós cegos são o que há em termos de poesia: nós cegos que não desatam e nem dilatam...
Bem, vou esperar que você resolva nos dar o grande presente de "enlivrar" sueus poemas e seus textos.
(puxa, escrevi um tratado:-)
Flavinha

Luis C Nelson disse...

Obrigado, Helô!

Luis C Nelson disse...

Obrigado, Rose!:)
Ainda não consegui alguém para me definir de forma clara o que é "Pecar"!

Luis C Nelson disse...

Obrigado, anônimo e Orlando

Luis C Nelson disse...

Obrigado, Flavinha, pela sua visita e belo comentário!