quarta-feira, 20 de julho de 2011

Divagando



Amor dito "verdadeiro"é uma montanha de difícil acesso; Mas, mais difícil que atingir seu cume, é nele acampar e sobreviver a todas as intempéries, variações abruptas de temperatura, ataques de predadores e fatal atração de corpos celestes que no em torno gravitam...

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Com a idade, queda da líbido é fatal como o destino; É aí que o tal de "Amor" se transforma em estrutura primária: Tudo desabará, se as propriedades resistoras da estrutura não forem capazes de uma resposta adequada.

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É preciso não acreditar demais nos dourados versos de amor do poeta; Como nem tudo o que reluz é ouro, muitos desses versos são para acalmar os ânimos da musa sériamente zangada. Musas são extremamente suscetíveis...

2 comentários:

Helô disse...

Que maravilha, que beleza essas reflexões, Nelsinho, muito boas e escritas numa linguagem "redonda", gostosa mesmo que você recorra a palvras que eu não entendo como "resistoras" (na reflexão nr 3)
A quarta é um portento!
Você é mesmo um escritor e lembrei de você ao ler o post da Sub Rosa:-)
Um abraço, ó escritor e poeta:-)

Luis C Nelson disse...

"Propriedades resistoras", "estrutura primária", são termos de engenharia que me ocorreu, em analogia poética, aplicar no texto...