domingo, 26 de junho de 2011

Improviso

Um dia eu escrevi não sei mais onde: "Improviso-me, porque perdi a partitura com a melodia original e única! ". Como a improvisação é também original e única na medida em que não conseguiria repeti-la, resulta que vou produzindo intrincadas teias de improviso em torno de um tema. O problema é que acabo tendo dificuldade de reencontrar esse tema por entre as teias. O pior,  é que esse tema sou eu próprio!...

5 comentários:

rose marinho prado disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
rose marinho prado disse...

Pra você o tema é eu; pra queM o lê o tema é você. Mesmo o mais recôndito eu de fato é um tu/você/ele na lâmina do outro.
Seja sempre eu que ele será sempr

Anônimo disse...

Olá, Nelsinho, gosto muito do que vc escreve e aprecio como você desenvolve esse tema do eu dividido entre você e você mesmo.
Eu acho que esse oficio, essa possibilidade (ou seria capacidade?) de uma pessoa descer ao mais fundo de si mesmo é um dom inato.

Seu ensaio sobre a nostalgia, tristeza e melancolia que foi publicado lá no Sub Rosa é uma prosa excelente marcada por esse tema também.

Luis C Nelson disse...

Rose,

Desculpe só agora ter visto o seu comentário. Obrigado pela visita!

Luis C Nelson disse...

Olá Flavia!
Que bom que você veio comentar aqui nas Mukandas!