terça-feira, 2 de agosto de 2011

Havia...

                                                 Foto Luis C Nelson


...um buraco na trilha. Era grande e escuro, o buraco na trilha. Não havia passagem, porque havia outros buracos ao lado do buraco no meio da trilha. Recuei, tomei impulso, corri, pulei...
Caí dentro do buraco da trilha. Queda flutuada, não vertiginosa, pela escuridão do buraco da trilha.
Minhas gargalhadas eram insanas e ecoavam, ecoavam...
...ecoam, enquanto escovo os dentes e olho a irreal silhueta refletida no espelho. Não parece que seja eu, ou é pelo menos um eu estranhíssimo. No entanto, estou acordado! Ou será que não estou?...
Tento arrumar a bagunça de sons, siglas numeros sem nexo...PNF...PF...TO/GA...447...
Gelei!

5 comentários:

rose marinho prado disse...

Essa estranheza talvez seja sintoma de evolução.

Meg disse...

Nelsinho, você merece que eu venha aqui com mais tempo, mais vagar.
Mas posso lhe assegurar que sinto, fortemente, todo o clima onírico desse texto.
Cair como Alice do Lewis Carrol.
Cair para dentro. Para dentro de si. Onde nada se conhece.Precipício interno, desafiador.
De qual *eu* afinal, nós que temos tantos, múltiplos "eus"
Um beijo.
=-=-=
P.S. Vi você tocando um instrumento musical, lá na Gonja, linda, linda:-)
E deixei lá, tenho quase certeza, os parabéns par sua querida Nina. Transmita a ela, sim? please...

Meg disse...

Nelsinho:
Espero que a reunião já tenha acabado e as notícias sejam as melhores possíveis.
E se ainda não acabou, fico aqui torcendo por você. Tudo será melhor que a maior das expectativas!
O que não é difícil porque você é o maior, o melhor:-)
Um beijão querido Amigo

M disse...

Crossed fingers! :-)

Luis C Nelson disse...

Tudo correu bem, afinal!
Obrigado, Meg!