Um dia eu escrevi não sei mais onde: "Improviso-me, porque perdi a partitura com a melodia original e única! ". Como a improvisação é também original e única na medida em que não conseguiria repeti-la, resulta que vou produzindo intrincadas teias de improviso em torno de um tema. O problema é que acabo tendo dificuldade de reencontrar esse tema por entre as teias. O pior, é que esse tema sou eu próprio!...
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Há 5 anos
5 comentários:
Pra você o tema é eu; pra queM o lê o tema é você. Mesmo o mais recôndito eu de fato é um tu/você/ele na lâmina do outro.
Seja sempre eu que ele será sempr
Olá, Nelsinho, gosto muito do que vc escreve e aprecio como você desenvolve esse tema do eu dividido entre você e você mesmo.
Eu acho que esse oficio, essa possibilidade (ou seria capacidade?) de uma pessoa descer ao mais fundo de si mesmo é um dom inato.
Seu ensaio sobre a nostalgia, tristeza e melancolia que foi publicado lá no Sub Rosa é uma prosa excelente marcada por esse tema também.
Rose,
Desculpe só agora ter visto o seu comentário. Obrigado pela visita!
Olá Flavia!
Que bom que você veio comentar aqui nas Mukandas!
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